Tartan Tote

Desenvolvi um novo modelo de saco e não poderia estar mais contente com ele. É espaçoso sem ser demasiado grande, tem vários bolsos e a conjugação de padrões e pormenores vai animar os dias cinzentos de Inverno. Nele cabem dois ou três cadernos, um dossier, um computador portátil, a carteira, chaves, telemóvel, fraldas, biberons, enfim… toda a parafernália do dia-a-dia. Estou a trabalhar numa colecção de sacos idênticos, que estarão na loja em breve.

loja em breve. 

I’ve come up with a new bag pattern and I couldn’t be more pleased with it. It’s roomy without being too large, it features several pockets and I think this conjugation of colours and details will cheer up grey Winter days. It has room for two or three notebooks, a ring binder, a laptop, your purse/wallet, keys and mobile phone, nappies, baby bottles… in a nutshell, all the paraphernalia we carry everyday. I’m working on a collection of bags just like this one and I’m hoping to update my shop soon.  shop soon.

(images: Constança Cabral)

Tartan Bags

Voltei às tartan bags, feitas de quadrados de fazendas e tecidos escoceses – uns novos, outos antigos. Trouxe de Lisboa alguns casacos e saias que a minha avó já não usava e tenho-os incluído nesta nova série de sacos para o frio. Assim, não só reaproveito recursos como tenho a oportunidade de trabalhar com tecidos que, de outra forma, estariam fora do meu alcance. Só vantagens!

I’ve been making tartan bags with squares of wool fabrics – some of these wools are new and some are repurposed. I’ve brought from Lisbon a number of skirts and coats my grandmother didn’t wear anymore and I’ve been including them into these cosy, wintery bags. This way not only do I repurpose materials, but I also have access to fabrics that would otherwise be out of my reach. And that’s a good thing!

(images: Constança Cabral)

Feito :: Done

A casa-de-banho a sério (a outra é a das visitas) está pronta. Fiz uma cortina com um lençol antigo de linho que comprei num mercado de Bruxelas por €2 e o Tiago pendurou a prateleira/toalheiro (cuja verdadeira função é servir de estendal). Acho que só ficam a faltar uns quadros.
The real bathroom (the other one is just for guests) is now finished. I made the curtain with an old linen sheet bought for €2 in a Brussels market and Tiago hung the shelf/towel rack (which is really a clothes dryer). Now I just have two hang one or two pictures on the wall. 

(images: Tiago Cabral)

Tartan Bags

Tartan é… sacos Saídos da Concha! Há muito tempo que andava com vontade de fazer verdadeiras carteiras para o frio: com fecho éclair,  em fazenda, e com cores e padrões que combinassem com os casacos de Inverno. Depois de várias semanas a escolher e comprar tecidos, desmanchar roupa (de outras eras) feita de lã e caxemira, cortar quadradinhos, compô-los e cosê-los, quiltá-los à mão, fazer forros e por aí fora, tenho quatro sacos disponíveis e mais alguns a caminho. São peças originais e únicas. Espero que gostem!

Tartan is… Saídos da Concha bags! I’ve been wishing to make proper bags for cold days for some time now: bags with zipper closure, made with good quality woolen fabrics and featuring colours and patterns that would go well with winter coats. After some weeks choosing and buying fabrics, taking apart vintage clothes made of excellent wool and cashmere, cutting up little squares, arranging, sewing and handquilting them, making linings and so on, there are four bags available and some more on the way. They are original, unique pieces. I hope you like them!


(images: Tiago Cabral)

Como Transformar uma Toalha em 10 Min :: 10 Min Towel Refashion

Uma das implicações de se estar grávida é receber ofertas/empréstimos de roupa de bebé. Foi precisamente o que aconteceu à minha amiga Tânia (a quem ofereci aquele quilt, lembram-se?). Ora, é normal que uma pessoa não adore uma ou outra coisa que lhe foi oferecida; em vez de a arrumar no fundo de uma gaveta, por que não transformá-la? Por vezes bastam 10 minutos!
One of the prerogatives of being pregnant is getting a lot of baby clothes offers/hand-me-downs. That happened to my friend Tânia (the one I made a baby quilt for, remember?). Well, it’s perfectly normal that you end up not loving one or two pieces; instead of putting thm inside a drawer, why not transform them? Sometimes it only takes 10 minutes!
Esqueci-me de tirar uma fotografia antes de desmembrar o capuz desta toalha, mas dá para ver que era amarelado e tinha uma grande cabeça de pato. Limitei-me a cortar um triângulo de turco branco e a aplicar um debrum, que cortei de um lençol que comprei este Verão num supermercado dinamarquês. Et voilà!, temos uma toalha nova em menos de nada!
I forgot to take a picture before unstitching this towel’s hood but I guess you can see that it was yellowish with a big duck head. I just cut a triangle of white terry cloth and bound it with a portion of a sheet I bought last summer at a Danish supermaket. Et voilà!, in just a few minutes you get a new towel!
(images: Constança Cabral)

Gerações / Generations


No final dos anos 20, pertenceu a uma noiva que se casou com sapatos prateados e que nele transportou as suas roupas de recém-casada até Madrid, destino de uma lua-de-mel tão ansiada.

Em meados de 40, guardou o enxoval da sua única filha, que entretanto se casou e que o continuou a utilizar como armazém para lençóis, toalhas, panos e afins.

Desde ontem que é meu. A noiva dos anos 20 é a minha bisavó, mãe da minha avó, que por sua vez é mãe da minha mãe. Sei que não se trata de uma papeleira D. José nem uma cama D. Maria; é apenas um simples malão de viagem. A minha avó nem que queria deixar ficar com ele, de tão estragado que está. Mas eu adoro-o. Para mim é um tesouro.

In the 1920’s, this trunk belonged to a bride who got married wearing silver shoes and who then used it to transport her clothes to Madrid, the city where she and her husband spent their honeymoon.

In mid 1940 ‘s, her only daughter kept her trousseau in it. She eventually got married and kept using it for storing bed sheets, table linens and so on.

Since yesterday, the trunk belongs to me. The 1920’s bride was my great-grandmother, my grandmother’s mother; this grandmother is my mother’s mother. I know this is not a valuable antique: it’s just a trunk. My grandmother didn’t even wanted to given to me; she kept saying it’s so old and ruined. But I love it. For me this trunk is a treasure.