Things I’m Not Afraid to Tell You

(ramo de ervas daninhas :: weed bouquet)

Não sou grande amiga de controvérsia no meu blog mas acho que chegou a altura de esclarecer uma questão que me tem ocupado os pensamentos nos últimos tempos. Tem havido muita conversa sobre honestidade e autenticidade online. Agora até há um desafio na blogosfera, intitulado “Things I’m Afraid to Tell You”, que apela a uma maior transparência, incitando os bloggers a partilharem as suas dificuldades e os seus “podres”. Há muita gente que diz que esta avalanche de blogs focados exclusivamente em coisas positivas e bonitas (sejam elas móveis, bolos ou crianças) é desonesta, por um lado, porque só mostra uma parte da vida e não o todo, e contraproducente, por outro, porque em vez de inspirar, dá azo a sentimentos de inveja e inadequação. No fundo, defende-se que devemos todos ser “livros abertos” e que não nos podemos limitar a partilhar as coisas boas das nossas vidas, porque isso pode ser mal interpretado por quem nos lê.

Pois permitam-me discordar inteiramente com isto. Se o objecto de um determinado blog é a decoração de interiores, e se esse blog mostra todas as semanas casas bem decoradas, por que razão tem o autor do blog de passar a dizer-nos que acabou de discutir com a mãe, que o filho está doente ou que deixou queimar o almoço? Ou, pior ainda, que mostra casas giras mas que não tem dinheiro para comprar o sofá x ou o candeeiro y?
Vejamos o meu caso. Comecei a escrever este blog para ir documentando as coisas que fazia e para me auto-motivar a fazer mais e melhor. Hoje em dia, escrevo-o não só para mim mas também para vocês, com quem partilho o melhor dos meus dias e a quem tento mostrar que é possível ter uma vida em cheio sem ter de estar permanentemente a consumir. Acredito que as nossas casas são sítios fundamentais à nossa felicidade e que, por essa razão, devemos esforçar-nos por torná-las o mais agradáveis possível. Acho que viver ao ritmo das estações do ano tem muito mais graça e torna a vida bem mais urgente e especial. Mas já fui comparada à Anita e muita gente me escreve dizendo que tenho uma vida perfeita porque faço arranjos de flores e bolos. Não será essa uma visão algo limitada? Toda a gente tem acesso às flores que crescem à beira da estrada, bem como a ovos, açúcar e farinha. Eu apenas escolho fazer algo com isso, e tento sempre tornar as coisas que faço o mais apelativas possível. E quando mostro um recanto de minha casa, é óbvio que limpei o pó e arrumei a confusão antes de tirar a fotografia! Mas isso não torna aquilo que mostro uma mentira — bem pelo contrário: partilhar estas coisas convosco faz de mim uma pessoa melhor, mais arrumada, mais rigorosa, mais briosa. O mesmo vale para a imagem de um bebé sorridente e bem vestido… essa imagem não significa que ele nunca chora ou que nunca tem fraldas sujas.
O que vos interessa saber que tive grandes dificuldades em dar de mamar? Ou que o meu primeiro Inverno em Inglaterra foi bastante difícil? Ou que as minhas amigas têm roupa mais gira do que eu? Se eu choramingasse, o meu blog seria mais interessante? Quer-me cá parecer que seria uma grande seca…
Enfim, tudo isto para dizer que não me consigo rever nesta onda de sinceridade forçada que tem assolado a internet nos últimos tempos. Online somos as mesmas pessoas que somos offline. Ninguém vai partilhar com colegas ou meros conhecidos as suas mágoas. Todos nós temos a nossa persona pública, e quase todos nós preferimos reservar as nossas dificuldades para os íntimos. Isto não faz de nós mentirosos ou desonestos. Então, se esse comportamento é aceitável em sociedade, por que razão será forçoso que na internet tenhamos de ser tão mais abertos e vulneráveis?
I’m not a fan of controversy on my blog but I feel the time has come for me to address an issue that has been on my mind lately. There’s been much talk recently about being more honest and authentic online.   There’s even a new blogger challenge called “Things I’m Afraid to Tell You”, which urges bloggers to be more transparent, advising us to share our difficulties and faults with our readers. Many people argue that this huge number of blogs focussing exclusively on positive and pretty things (say furniture, cakes or children) are dishonest, on the one hand, because they only show a part of life and not the whole of it; and counterproductive, on the other hand, because instead of inspiring, they lead to feelings of envy and inadequacy. In a nutshell, some people advocate that we must all be “open books” and that we must stop sharing only the good bits, since that can be misinterpreted by our readers.


Well, allow me to disagree. If the subject of a certain blog is interior decoration and if every week that blog shows appealing homes, why must the blog author start telling us that she just had a fight with her mother, that her child is ill or that she has inadvertently burnt her lunch? Or even worse, that she shows nice homes but she can’t afford this particular sofa or that particular lamp?


Let’s look at my case. I started writing this blog to document the things I was making and as motivation to make more and better things. Nowadays I write it not only for me but also for you, whom I try to show that it’s possible to have a very rich life without needing to keep consuming all the time. I believe that our homes are vital to our happiness and that, for that reason, we should try to make them as agreeable as we possibly can. I also think that living in tune with the seasons makes life much more urgent and special. But I’ve once been compared to Martine and some people write to me saying that I’ve got a perfect life because I arrange flowers and bake cakes. Isn’t that a rather limited vision of my life? Everyone has access to the flowers that grow on roadside verges, as well as to eggs, sugar and flour. I just happen to choose to make something with it and I always try to present the things I make in the most appealing way I possibly can. And when I show you a corner of my home, it’s obvious that I clean up and tidy before taking the photos! But that doesn’t mean that what I show to you is a lie — on the contrary, sharing these things with you makes me want to be a better person: tidier, more resourceful, more generous. The same goes for a picture of a smiley, well-dressed baby… that picture doesn’t mean that he never cries or that he never has dirty nappies.


Why should you I tell you that I struggled with breast-feeding? Or that my first winter in England was really difficult? Or that my friends have nicer clothes than me? If I were to whine, would my blog be more interesting? I reckon with would be very boring indeed…


All I really want to say is that I’m not comfortable with this whole wave of forced sincerity that’s going on right now on blogs. Online or offline, we tend to behave the same way. I mean, people don’t show themselves 100% to those they are not intimate with: no-one is going to share their sorrows with  colleagues or mere acquaintances. We’ve all got our public faces and almost every one of us chooses to only share our struggles with our special people. That doesn’t make us dishonest, nor liars. So if that is  the accepted behaviour in society, why in the world should we be so much more open and vulnerable online?


(photo: Constança Cabral)

175 thoughts on “Things I’m Not Afraid to Tell You

  1. esme says:
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    Constancinha… 1000% Dacordo consigo!!! Ver o lado positivo das coisas,da vida, ver as coisas bonitas… Só pode nos fazer bem! Vir aqui espreitar cada dia é um prazer que não abdico, pois coisas tristes ou desagradaveis, jà temos todos que baste nas nossas vidas. Claro que posso compatir com as dificuldades dos outros, mas serà que ajuda alguma coisa a avançar: se lamentar ou lamentar alguem??? Por favor Constança não mude continue assim, a nos fazer todas (as suas leitoras) sorrir e sonhar… 🙂 Beijinho

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  2. Seaweed and Raine says:
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    Agreed! And what is more – why do people need to know everthing that there is to be known about us. And there is the point of security. Share what you choose to. I enjoy your photos – even if you have cleaned up to take them (makes me want to clean up too!) 🙂

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  3. Anonymous says:
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    A blog is like a journal. One edits what one writes. Why not to complain just about anything that is nicely and intelligently edited? To always record everything would be a foolish thing to do. Bad writing and poor photography is abundant.

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  4. Laura Reis says:
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    Olá Constança! sou seguidora do que escreve e adoro tudo o que publica. Não posso estar mais de acordo consigo!Do meu ponto de vista, não devemos expor a nossa vida pessoal de forma tão pública, caso contrário, perdemos a nossa individualidade. Contribuir de forma positiva e apelativa para tornar os dias daqueles que a seguem mais luminosos e alegres, é sempre uma boa opção.É bom termos propostas que nos descontraiam e nos deem ideias que possamos aproveitar nas nossas casas. Eu já colhi muitas dessas propostas! Obrigada, Constança!

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  5. A Andorinha says:
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    Olá Constança.
    Também tenho um blog muito recente e o que partilho é o que considero a parte boa da vida.
    O que me levou a criá-lo e a mantê-lo como está daria para uma outra conversa.
    Continue igual a si própria e mantenha o seu blog tal como está que para mim está óptimo.
    Um bj e bom fim-de-semana que eu vou continuar a acompanhá-la!
    Quem não quiser que não veja! 🙂

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  6. Rita says:
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    Eu pergunto-me se isto é mais um problema com os portugueses ou se é geral. Eu leio imensos blogs americanos e europeus e é raro ver posts acerca deste tópico; no entanto, já o vi discutido em vários blogs portugueses e muito frequentemente.

    Faz-me triste que hajam pessoas que se queixem de não ter tempo para fazer isto e aquelotro (o que é ridículo, dado que todos nós temos o mesmo tempo: 24 horas por dia) mas têm tempo para escrever um email ou um post num blog para dizer mal das outras pessoas. Ora se essas pessoas invejosas passassem esse tempo a fazer algo de produtivo, irião ver que até têm muito tempo…

    Bem hajas, Constança, pelo que fazes e pela pessoa que és. Se há pessoas que não apreciam o que dás de boa vontade, então temos de ter pena delas.

    Abraços!

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  7. Pregoaria Nacional says:
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    Com a dose de inspiração que a Concha traz às vidas destas centenas de mulheres, como ter dúvidas?

    Eu daqui levo sempre vontade de fazer coisas, mas, acima de tudo, vontade de fazê-las bem feitas, “à la Concha” 😉

    Rita

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  8. Michele L. says:
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    Bem dito! ainda nao atravessei um blog com este tema! mas concordo que nao partilhamos tudo com colegas as coisas mais intimas e para a familia ou amigos chegados.

    PS. Please no poopy diaper pictures on the blog ! 🙂

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  9. alice c says:
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    It's your blog and you get to choose what you post – don't be apologetic. It is always a delight and inspiration to visit the joyful space that you have created.

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  10. connie says:
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    Dear Concha ~ Please don't change anything about your blog. It is a most lovely place to visit each day and I always look forward to what you have to share. Beautiful photography, a joyful embrace of life, the simple beauty of a daffodil in a glass jar, anticipating the birth of your child. Everything on your blog makes me happy. Happy first Mother's Day, dear Constanca ! xxox

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  11. glumuke says:
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    100% d'accord avec toi Constança. Continue ton blog pour ton plaisir et celui de tes proches, sans souci des jalouses qui souvent n'ont pas le courage de regarder la vie du bon coté ni même l'idée d'arranger un joli bouquet avant de le prendre en photo. Ton blog est pour moi une source d'inspiration, un petit vent frais, léger et rafraichissant. Je sais qu'en jetant un petit coup d'oeil chez toi je trouverais toujours beaucoup d'idées et de générosité. Par ailleurs l'adorable petit Rodrigo rajoute encore du plaisir. Cet enfant a un air si serein, c'est un vrai bonheur! Ne change rien, surtout pas. Laisse passer les polémiques.

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  12. Anonymous says:
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    Constança,
    Adoro o seu blogue, que me inspira e “apazigua” regularmente (não digo diariamente porque desde que o Rodrigo nasceu que as atualizações são – obviamente – mais escassas).
    E adoro esse seu último “post”, com o qual concordo em absoluto.
    Uma admiradora e leitora assídua sua

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  13. ephiriel says:
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    I've been reading your blog for a while now although I don't comment. I just want to say you've hit the nail on the head! We all have normal lives where we argue with our mothers and burn out lunches – and that is why we read all of these pretty, happy blogs. It's nice to have somebody present us with something beautiful every so often – especially if that is the remit of the blog. I have one or two – one is specifically for things that make me smile and the other is for the more mundane everyday.

    So thank you for sharing your pretties with us!

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  14. Regina says:
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    Parabéns Constança, seu texto é brilhante e concordo plenamente com ele.
    Só faltava essa começarem uma atitude de 'politicamente correto' nos blogs.

    Who needs to turn the computer on to read about the miserable day someone had?

    Thumbs up to you!

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  15. quinn says:
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    I see this as a non-issue. Bloggers are free to create the blog of their own design. Readers are free to choose which blogs they care to follow. Discussion and criticism of what bloggers “should” or “shouldn't” blog about in personal blogs has no value, in my opinion.
    I “met Concha” years ago, as one of the many Portuguese blogs I chose to follow….and it is still a favorite. 🙂

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  16. Fabiano Mayrink says:
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    Oi Concha bom dia, eu nem sabia desta onda de sinceridade na internet..

    eu também como vc acho que ninguém precisa saber de certas coisas, mais acho que sou um pouco boca aberta e as vezes deixo uns pitacos no meu blog, ex: sobre a semente que não germinou ou sobre o dia que o sol esta quente demais ou como meu apartamento esta ainda sem forro! rs

    as vezes que acompanho algum blog pessoal e o autor viaja muito e posta muitas fotos de vários lugares legais ou como vcs de Portugal dizem giros, da uma certa “coisa” pq nem tão breve ou quem sabe nunca poderei visitar tal lugar, mais enfim isso é irrelevante, a vida é assim mesmo!

    expor coisas pessoais vai de cada um, não devemos dar muito ouvidos no que os outros falam, e sim expor aquilo que nos deixa confortável no blog, e quem se incomodar de seguir o blog por ter coisas bonitas todos os dias, que não siga!

    Faz bem vc deixar uma postagem assim gostei, nada melhor que expor sua opinião de uma forma inteligente!

    abraços do Brasil.

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  17. Susan Ryan says:
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    I love your blog. I love your style and how beautifully you present everything to your readers. I must be very shallow because I've never even thought about your your dirty laundry. It's none of my business and I don't want it to be. If we were best friends, we'd sit down over a cup of tea or a glass of wine and compare notes. We'd have a good laugh and a good cry and carry on. But I just dip into your world for a few minutes a couple of times a week. I come here for the beauty and inspiration and to enjoy your creativity.

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  18. by Deva says:
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    Concordo em absoluto! Somos aquilo que somos, com os nossos defeitos ou virtudes e os blogues não são a nossa vida real, são apenas parte dela. Excelente texto e argumentação ; )

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  19. Fernanda Ribeiro says:
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    Subscrevo. Eu não diria melhor, até porque não tenho esse dom de escrita.A vida é feita de coisas simples e é isso que a Constança nos trás todos os dias. Obrigado por partilhar connosco. Só mais uma coisa – Eu vou continuar a visitar o seu blog.
    Um abraço
    Fernanda Teixeira

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  20. Madeleine says:
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    Amen! I completely agree with the vast majority of the English-writing commenters. It's Mother's Day in the U.S. and I want to wish you a most happy Mother's Day! As a long-time mother, all I can add is, you have to be who you are and do what is right for you and your family. (And a little personal mystery is a good thing in everyone's life!)

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  21. As Cores do Arco-Íris says:
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    Concordo em absoluto e não diria melhor! À que partilhar o melhor de nós porque dias ruis todas temos e para quê pensar neles…se não nos trazem felicidade. É a pensar nas coisas boas que esboçamos sorrisos. E o mundo precisa de sorrisos.

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  22. Z says:
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    olha, acho que nem conhecia este blog, mas já sou fã!
    Nem a propósito tinha acabado de escrever sobre algo parecido no meu blog… quando leio um comentário no FB da Vania Beliz… muito bom! Apoiado… 😀

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  23. susana coelho mendes says:
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    Estou totalmente de acordo com a Cosntança.
    Acho que tem muito que se queixar e fazer da vida um drama, deve recorrer a um psicólogo e não a um blog…
    Mais uma vez, obrigada por ter colorido um pouquito mais o meu dia com palavras tão saudáveis. E o Rogrigo está cada vez mais giro e quer-me parecer que se parece imenso com a mãe….

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  24. Claudia Borralho says:
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    Do que eu não gosto é das modas, ou do forçado, seja ele mostrar as coisas más ou as coisas boas.
    Achar que só se podem mostrar as coisas boas é tão mau quanto mostrar só as más.
    Mas se eu como pessoa escolho mostrar só o que tenho de bom, ou só o que tenho de mau ou um mistura de tudo, isso para mim é o mais importante. Até porque as farsas cheiram-se a milhas. Eu partilho tanto do bom como do mau, porque eu sou assim. E acredita que mesmo assim o que mais recebo são comentários e mails de pessoas que admiram o que mostro e me perguntam constantemente como eu consigo fazer tudo. Eu não consigo fazer tudo, mas se acham que sim e isso vos inspira, força nisso!
    E tu continua como sempre, as mostrar as tuas coisas (que, por acaso, são sempre bonitas!).

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  25. Borboleta Serrana says:
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    Concordo totalmente!
    Quem quer ler desgraças e tristeza? E ver coisas feias?

    Sou sincera no meu blogue, às vezes tenho uns desabafos, mas ligeiros, que teria numa conversa de café em que os meus amigos acabariam a rir e de todo ficariam deprimidos!

    Muitas vezes penso “para quê blogar?”, já que inicialmente foi para ter conhecimento das ferramentas para criar um blogue com e para os meus alunos. Neste momento só partilho a minha parte criativa, bordados sobretudo e os meus sonhos. Terá isto algum objectivo?! Não sei, nem sei por quanto tempo mais terei o meu blogue. Até porque nos tira tempo, o texto, os preparativos para a fotografia e a fotografia. Mas convertendo esse tempo num ganho passa a fazer sentido! Como vês estou totalmente baralhada e perdida, mas concordo contigo;)

    Boa semana:)

    P.S Já tive um blogue só para partilhar a minha vida por cá com a minha filha que tinha outro blogue onde partilhava a sua vida de estudante de erasmus. Foi uma experiência fabulástica!

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  26. ideiassemfim says:
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    Foi com grande surpresa que li este post. Não fazia a mínima ideia dessa onda na blogosfera!!! É triste, se as coisas estão neste ponto.
    Para mim os blogs só me deram coisas boas e um grande incentivo para fazer algo. Hoje sou uma pessoa completamente diferente,para melhor, graças a eles e graças a eles também, comecei desenvolver a minha criatividade e já não consigo passar sem eles.Fico muito feliz por ter descoberto pessoas realmente excepcionais, que, tal como eu, têm os seus problemas, a vida não é um mar de rosas para ninguém!!!!
    Adoro o teu blog,não é com regularidade que comento ,mas desta vez não resisti.Impossível não expressar aqui a minha indignação, talvez ajude a mudar algumas cabeças.
    Para finalizar digo, continua,tudo o que fazes é lindo!!!!, tu é que estás certa.

    Bjs

    Rosa Vouga

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  27. Anonymous says:
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    Hi Concha,

    I've been reading your blog for a while, but I had never written to you before. However, I feel I have to right now.
    I totally agree with you. Please, don't change. I love your blog for what it is; I don't care what other people do with their blogs because I'm not interested on them at all.
    You're brave enough by showing your face and name (I would do that), and that's fine. Your personal life is exactly that: personal.
    I have to say that I don't know you personally but I can't help becoming fond of you a little bit every day. The images you publish are magical and they make my day better in a way. Just like you seem to, I love beauty and natural things.
    Thanks for doing what you do. I don't need anything else from you, as if!
    As for me, my name is María, I'm 36 and I'm spanish. Thanks to you, sometimes bake or sew (well, try to…).
    My best wishes,
    María
    BTW: your son is gorgeus!!

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  28. Gato Mário says:
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    Constança, essa discussão a que felizmente não assisti na net é estúpida. Ninguém vê blogs de desgraças, gostamos é de ver as coisas lindas que faz, que nos distraem e inspiram. Dificuldades, doenças ou dias em que a humidade faz do nosso cabelo um ninho de pulgas, todas temos mas não vale a pena fazer um blog sobre isso.

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  29. Renata Herculano says:
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    Olá Constança
    A vida é como a você vive… Todos temos dias bons e ruim. Temos problemas, alegrias, vitórias, fracassos… Mas depende muito do que valoriza mais: Se as coisas boas ou as ruins. Se for uma pessoa otimista, sua vida sempre irá para frente, verá o lado bom das coisas, aprenderá as lições que tem que ser aprendidas, será feliz. Se você for uma pessoa pessimista, verá apenas o lado ruim das coisas… Seu blog é uma inspiração, com coisas lindas, o que nos faz querer sermos melhores, termos uma casa bonita, gostar da natureza, da familia, fazer lindos trabalhos manuais. Continue assim. Grande beijo.
    Renata – Brazil

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  30. Just-Do says:
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    Thank you for sharing this. I couldn't agree more. I love visiting your blog, because of the beauty in the pictures, because it makes me feel good to see what you are showing and telling. It never crossed my mind that your life would be any more perfect than mine, without difficulties or anything. You are so right not to share that with your readers. Please continue your work the way you've always done; it makes the world a better place.

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  31. Joana Caria says:
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    o meu comentário resume-se a ….. Parabéns….. sou fã incondicional, e assino por baixo em tudo! Tb eu qdo. tiro fotos dos meus doentes quero sempre o melhor ângulo, não que eles sejam assim =)

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  32. CatarinaLoureiro says:
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    Constança,

    Eu creio que esta vontade das pessoas quererem que os bloggers partilhem os aspectos menos bons da sua vida tem a ver com um certo voyeurismo que quase todos temos (uns mais, muito mais, outros menos). Não é por acaso que o blog mais lido em Portugal é o de uma senhora faz posts sobre o que vai comer ao jantar, o que vestiu para ir trabalhar ou onde foi passar o fim de semana. Isso até pode fazer sentido (para que se interessa por esse tipo de conteúdos obviamente) num blog “pessoal” tipo diário, mas num blog mais criativo eu não vejo muito sentido.
    Eu, leitora assídua do saídos da concha, gosto muito do formato do blog, não sinto que façam falta esses tais podres. Todos os leitores sabem que a tua vida não é assim perfeita (antes fosse, era tudo tão mais fácil) mas isso não quer dizer que queiramos faças um post sobre como te corre mal o dia o marido não arrumou a louça do pequeno almoço.
    Acho que esses posts mais “pelo lado negativo” justificam-se quando têm a ver com o processo criativo de um projecto que andas a fazer, só porque se torna educativo, ver onde os outros erram para não fazermos o mesmo. E isso felizmente também vemos neste blog, quer seja acerca dos bolbos que plantas, das compotas, ou outro projecto que tens em mãos.

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  33. Unknown says:
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    Cara Concha,

    É pena ter de ser necessário publicares este post, mas acho que posso dizer que a maioria dos leitores que te seguem, e que se vão encantando cada dia com as coisas que publicas, estão em sintonia com o que escreves. Acho que esse esclarecimento não é para nós.
    Há que ver as coisas de forma simples, sem complicações ou intrigas, e é assim que nos habituaste.
    Assim, o melhor é pores-te à margem dessa discussão e continuares a conquistar-nos com o teu estilo bonito e genuíno.
    Keep calm & carry on!

    1grande beijinho,

    Maria Albuquerque.

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  34. Ziza says:
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    Concordo perfeitamente! Por exemplo: Meu blog é sobre assuntos variados, que vão desde uma previsão de tempo até um assunto mais amplo que me embaso para expor “minha opinião”, mas isso não significa que é o que faço, como vivo. Até pq vivemos em sociedade e não sós. Mas também, não sinto a necessidade de me expor e a minha familia.
    Mas respeito quem faz deste instrumento, um lugar onde pode explanar sua vida e seus pensamentos. Mas o que noto mesmo, é que quanto mais trágico forem os posts ou cheios de coisas mesquinhas, de relatos tristes, mais as pessoas leem, seguem e comentam.
    E alguns blgos construtivos, que passam coisas edificantes, são colocados a segunda opçaõ. Não achas?! Mas, fazer o que?! Esperemos que as pessoas mudem e valorizem coisas boas, não é!? Abraços.

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  35. joanasoares says:
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    Concordo Constança. Não me interessa minimamente ler blogues que falem das vidinhas pessoais de cada um, com os problemas banais comuns a todos ou que relatem cada passo que deram no seu dia…(seca, mesmo!)
    Interessa-me ler e ver coisas bonitas que me inspirem, ou até menos bonitas, mas que tenham um sentido ao serem partilhadas. E admiro quem consegue tornar-se “público” mantendo a sua privacidade.
    um abraço,
    joana

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  36. Teresa says:
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    Totalmente de acordo!… para ver desgraças chegam os noticiários, que sinceramente dispenso!…
    Não se trata de ignorar essa realidade, trata-se antes de valorizar o que de mais belo e nobre há em cada um de nós.
    Bem haja por partilhar a parte bela e inspiradora da sua vida!

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  37. {entreter os dias} says:
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    Aplaudo com vigor e admiração.
    Adoro o “saídos da concha” tal como é e por isso venho cá todos os dias.
    As mágoas ficam para quem connosco as partilha.
    A vida não é cor de rosa, mas também não precisa de ser negra!!! Um tom lilás é o ideal até porque dá para matizar *_*
    Um beijo grande do norte hoje carregado de sol e calor!!!

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  38. Sonia says:
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    a mim passou-me compeltamente ao lado esas “discussões” cada qual faz e escreve e vive como quer …mania que quererm mandar na vidinha dos outros até via net

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  39. Paula says:
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    Adorei ler este post e não podia estar mais de acordo. Concordo especialmente que “as nossas casas são sítios fundamentais à nossa felicidade” e tal como a Concha esforço-me para a minha casa ser um lugar acolhedor e onde apetece estar. E quanto às coisas que correm menos bem, somos livres de escolher com quem as partilhamos, não temos que as expor ao mundo, que absurdo. Continue igual a si própria, gosto muito de a ler.

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