Dia-a-Dia :: Everyday Life

 

 

 

 

Confesso que não sou daquelas mães com imensas ideias para actividades originais e ultra-didácticas para as crianças. Mas gosto de envolver o Rodrigo nas tarefas do dia-a-dia: fazer pão e bolos, tirar a loiça da máquina, regar o jardim, arrancar papel de parede…
Claro que há imprevistos (como, por exemplo, quando ele arranca uma planta ou lambe a tarteira acabada de untar), fica sempre tudo caótico e as operações levam o dobro do tempo. Mas para mim isto é que faz sentido! Não há receitas perfeitas para criar os filhos e, no meu caso, quanto mais o Rodrigo cresce, mais fácil (e giro) o dia-a-dia se torna. Veremos como será com um bebé à mistura!
I confess I’m not one of those mothers that are always producing lots of original and super didactic activities for their children. But I like involving Rodrigo in daily chores: making bread and cakes, unloading the dishwasher, watering the garden, ripping out wallpaper…
 
Of course this creates chaos, he’ll often do unpredictable things (like pulling out a plant or licking a buttered pie dish) and tasks will take much longer to complete. But it makes sense to me! There are no perfect recipes for parenting and, in my case, it’s getting easier (and more fun) the more he grows up. Let’s see how things will work out with a baby on top of all this!
 
(photos© Constança Cabral)

Arrumação de Livros :: Book Storage

 

 

 

 

Primeiro que tudo, deixem-me agradecer todos os comentários aqui no blog — e também no Facebook e no Instagram — à notícia de que vem aí outro bebé. Obrigada pela vossa simpatia e entusiasmo!
Agora em relação ao post de hoje: já sabem que não resisto a entrar num armazém cheio de coisas velhas e que me ponho logo a imaginar novos usos para objectos antigos. Quando, há uns meses, descobri esta caixa/expositor, pensei logo que daria uma estante perfeita para os livros do Rodrigo.
Apesar de precisar de um ligeiro restauro (lavei-a bem, mas parece-me que ainda vou ter de passar com uma lixa fininha e dar-lhe uma ou duas camadas de cera de abelha), pus a estante logo a uso e o Rodrigo adorou!
Let me start by thanking you for all the comments you’ve left here on the blog — and also on Facebook e no Instagram — regarding the baby announcement. I’m touched by your kindness and enthusiasm!
 
Now onto today’s post: you know how much I love going into junk shops and imagining new uses for old objects. When, a few months ago, I spotted this box I immediately thought it would make a great piece of storage and display for Rodrigo’s books.
 
Although it’s looking a bit battered (I’ve thoroughly washed it but I think it still needs some sanding and polishing with beeswax), I couldn’t resist putting it to use straight away. It was an instant hit!

(photos© Constança Cabral)

Cestos :: Baskets

 

Cestos, cestos, cestos… sei que não sou a única que tem pancada por cestos e que não lhes consegue resistir. Por que é que hei-de comprar em plástico quando posso ter em verga, ou vime, ou palha?
A NZ tem restrições bastante apertadas em termos de aquilo que não pode entrar no país: sementes, plantas, alguns alimentos, madeira não tratada… e cestos. Não são propriamente proibidos, mas quem se muda para cá é aconselhado a não trazê-los, porque poderão ser alvo de um inspector alfandegário mais zeloso.
Quando estávamos a preparar a nossa casa para ser empacotada, ofereci dezenas de cestos, mas decidi arriscar e trouxe os meus preferidos: o cesto de picnic e todos os cestos portugueses. (Tivemos sorte e a alfândega não embirrou com nenhum.) Aquele tabuleiro de roupa que está em cima da mesa de jardim é uma espécie de canastra e foi comprado na Feira da Luz, em Lisboa. O cesto dos brinquedos do Rodrigo é um cesto algarvio que comprei em Tavira. Os restantes que aparecem nas fotografias já foram comprados cá, todos em segunda, terceira, ou quinta mão!
Baskets, baskets, baskets… I know that I’m not the only one who is obsessed with them. Why should I buy plastic when I can have wicker, rattan or straw? 
 
NZ has severe restrictions regarding what is allowed to enter the country: no seeds, plants, some types of food, untreated wood… and baskets. It’s not that they are prohibited… let’s put it this way: if you relocate to NZ, you are strongly advised not to bring any, because they could be subject to fumigation or disposal at your own expense.
 
When we were getting our home ready for packing I gave away dozens of baskets but decided to risk it and keep my favourites: the picnic hamper and all the Portuguese baskets. (We were incredibly lucky because there were no customs clearance issues with any of them.) That linen tray that’s standing on the garden table is an old-fashioned fish selling basket (check out some images here) and was bought at a market in Lisbon. Rodrigo’s toy basket is typical from the Algarve region. The other ones have all been bought over here and are second, third or even fifth hand!

(photos: 1, 2, 3- Constança Cabral; 4, 5- Tiago Cabral)

Produtividade Zero :: Zero Productivity

 

 

 

Expliquem-me como é que uma pessoa consegue trabalhar com uma pilha atómica destas à solta… (e nem me falem no parque — é uma gritaria sempre que o ponho lá dentro!)
Just tell me how one can work with such an inquisitive little man around… ( and don’t even mention the word playpen — he screams whenever I put him in there!) 
(photos: Constança Cabral)

Comida de Bebé :: Baby Food

Frascos de compota podem ter dezenas de utilizações. Jarra de flores. Repositório de cartões de visita. Para guardar botões. Para as próprias compotas, quem diria? E também são ideiais para doses individuais de comida de bebé — não só resolvem o problema da falta de tupperwares pequenos (eu tenho só dois ou três), como conseguem fazer com que a ideia de ir aquecer mais um puré de legumes e carne se torne bem mais apetecível.
Jam jars can have dozens of uses. Flower vase. Business cards repository. Button storage. Jams and jellies, who would have thought? They also make ideal containers for baby food — not only do they solve the problem of not having enough small food containers (I’ve only got two or three), but they also make the idea of warming up yet another portion of meat and vegetable purée a lot more enjoyable.

(photo: Constança Cabral)

Alcofa :: Moses Basket

Finalmente forrei a alcofa! Utilizei um dos lençóis antigos que vieram de casa dos meus avós paternos e no meio incluí uma camada daquele enchimento de algodão que utilizo para os quilts. Também fiz um lençol de baixo com elástico e, como quero fazer mais dois, estou a pensar fotografar o processo para o partilhar aqui convosco (é mesmo muito fácil e tão mais prático do um lençol normal).

Aproveitei para fazer a cama com um lençol de cima que foi da minha mãe quando era bebé e com uma manta em tricot (esta mais recente e feita a quatro mãos pela minha avó e pela minha mãe) — o modelo vem neste livro e a lã é esta.

I’ve finally lined the moses basket! To make the cover I used one of those old sheets that came from my paternal grandparents’ house and a layer of cotton wadding. I’ve also sewed a fitted sheet and, since I want to make two more, I’m thinking of photographing the process so I can share it with you (it’s so simple and much more practical than a regular sheet).


I made the bed with a lovely sheet that belonged to my mother when she was a baby and a hand-knitted blanket (recently made by both my grandmother and my mother) — the pattern came from this book and the yarn is this one.


(photos: Constança Cabral)